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Mostrando postagens de agosto, 2012

O desastre cultural do Trópico Úmido.

Vivermos a face do relativismo societal. O limite entre o certo e o errado, entre o ético e o que é anti-ético é cada vez mais tênue. Não existe mais uma referrência de valores. Criam-se valores com a mesma velocidade que os se põe abaixo. Se hoje estarmos assim, sem parâmetro para o certo e o errado, como será daqui há 20 anos. Isso é o que eu chamo de desastre cultural. Não existe coisa pior pra uma sociedade do que não ter consciência societal. Essa dicotomia que se criou no Brasil entre quem tem dinheiro (poder), status é o grande atraso de nosso país. Essa falta de claridade nas coisas não é mais danoso para ninguém, mais a não ser a nós mesmos. Eis o desastre cultural dos trópicos. Por que? Por que temos um vasto território, com tantas possibilidades mas sem uma consciência societal, sem uma cultura de consciência de grupo, vivermos o imediastismo de nossas relações consumitórias, que não construem um futuro como nação e como povo, se nos separassemos do restante do

Caminho para os gastos olímpicos

04/08/2012 - 03h30 Entre 750 e 780 anos antes de Cristo, começaram os Jogos Olímpicos na Grécia, estritamente no amadorismo. O único prêmio entregue aos vencedores era a coroa de louros. Mas o amadorismo não durou muito tempo --as equipes representavam as cidades e a vontade de vencer acabou interferindo na beleza ética do espírito olímpico. A participação de grandes atletas gerou até o financiamento de equipes, afastando a exclusiva participação não profissional. Esse é padrão atual do desporto brasileiro. Desde o século 19, o crescimento do interesse pelos confrontos dos clubes e das seleções (hoje estimulado por competentes profissionais de várias áreas) distorceu os preceitos amadoristas. Levou a quebras éticas nos confrontos. Predomina, na prática, o privilégio do desporto profissional. Transpostas para o presente, as informações que a pesquisa histórica levantou sugerem que o profissionalismo, aceito no Brasil, não é só invenção dos promotores de disputas esportiv

Quem és tu Brasil?

Um povo evoluído é um povo consciente de suas mazelas e de seus defeitos. Temos a tendência a sermos políticos demais. a um surrealismo idilíco. Somos muito medíocres quando fazermos uma comparação com outros países. Não temos uma cultura de consciência de grupo, temos aversão as regras tanto as gramaticais, como as da Lei. A herança portuguesa nos legou o jeitinho brasileiro e o simplisismo da ideias. Nossas elites são inertes e sem ética. Nosso modelo educacional falido. Somente uns poucos se sobressaem em um país ilha. Aliás, termos esse cunhado por Getúlio Vargas, pois, não temos um Brasil, mas vários Brasis, que convivem sobre a égide de uma República. Não temos uma única identidade, mesmo porque não se constroe uma identidade em cima de um esporte como o Futebol, mas se constroe uma identidade mediante o acordo que os habitantes de um território fazem ao terem que defender esse território de outros povos. Brasil quem és tu