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Mostrando postagens de 2013

Elysium , Transumanização e Degradação Ambiental

Ontem, mesmo com o tempo corrido e puxado dos últimos dias não puder resistir e fui assistir “Elysium”, filme em que Wagner Moura atua com Spyder, e que diga-se de passagem ainda fala com um inglês very puxado. Elysium é na minha opinião, mais um filme de um sub gênero daquilo que eu chamo de cinema industrial norte americano,  já que o roteiro do filme tratar de um futuro de degradação, apartheid social e transumanização. Matt Demom é Max um cara branco em uma Los Angeles super povoada por Latinos. Aqui o recado é bem claro, os latinos com uma das maiores taxas de natalidade dos EUA, vão tornar a o Sonho Americano um pesadelo. O subúrbio da cidade das estrelas mais lembra um bairro de Quito no Peru.  Alice Braga, que começou “Cidade de Deus, é uma enfermeira que tem uma filha com câncer em estágio terminal e que na infância era a namorada de Max (Matt Demon), e que se torna o elo de ligação do roteirista no filme, em um futuro em que ela e o nosso herói pró mes

Imperatriz e suas questões prementes

Cidade estratégica situada na confluência de três estados, celulares, carros de última geração, Shoppings, grandes marcas nacionais e internacionais, a primeira fábrica de verdade. Lugar onde primeiros e terceiros mundos se confundem, se confrotam de certa forma. Imperatriz viu nascer uma nova classe consumidora, que vai todos os dias ao shopping, que consome comida fast-food, que vai as compras nos Mix´s da vida. Hoje a cidade que conta com a circulação de 100 mil veículos dia, está sufocada entre a BR e o Rio Tocantins, sem espaço para crescimento já que houve a criação de novos municípios no seu entorno. Imperatriz é uma cidade que tem várias facetas, com pessoas de diferentes nacionalidades e culturas, mas ainda é uma cidade que cuida mal de sim mesma. Apesar de toda a dita “evolução econômica”, ainda somos muito ruins quanto à questão da forma como tratarmos a cidade, quando jogarmos lixo na rua.   A população não contribui e a prefeitura tamb

Um Brasil chamado Ghetto

Recentemente fiz uma viagem à capital de nosso estado e puder perceber alguns fatos sociais interessantes tais como o consumo aquecido da classe C, a eminência dos Shopping Centers, como templos do consumo. A ilha conta hoje com dois shoppings que não existiam quando fui pela última vez, o da Ilha e o Rio Anil. O primeiro é de estilo mais popular, pelo tamanho e pelas lojas presentes, apesar de contar com   uma loja de uma grande marca de celulares. O segundo tem uma localização mais privilegiada, uma franquia de cinema norte-americana e três pisos e muito aço, tanto nas fundações como na estrutura e uma praça de alimentação melhor. Talvez uma das minhas maiores constatações seja a de que querendo ou não existe basicamente dois Brasis. Um pró europeu, em suas características culturais, de consumo e de cor de pele e outro, um Brasil simbiótico ameríndio, negróide que embora convivam na mesma cidade estão separados pela questão do consumo. Nesse momento nada exemplifica

Uma xícara de café com leite, por favor!

Outro dia fui tomar meu café da manhã em uma padaria próximo ao serviço. E pedi a atendente que me trouxesse uma xícara de café com leite a qual bebi de forma despreocupada. Só depois percebi que a moça tinha colocado mais café do que leite, e o café dependendo da proporção que está na mistura ataca o meu estomago me fazendo passar mal depois. Moral da história. Eu pedi por um produto, incluindo um serviço que não atendeu as minhas expectativas, pois foi baseado no que atendente entende por ser uma boa medida de café com leite, ou seja, mais café do que leite. Quantos clientes todos os dias são atendidos assim? Milhares, milhões, onde o produto não atende as suas expectativas de consumo. Não sei de dados, mas no Brasil não devem ser poucos. Falta na verdade treinamento para essas pessoas, ainda mais em pequenas empresas, mas são detalhes como esse que fazem a diferença na hora de um atendimento de qualidade. Mas, quem sabe isso reflita não só a falta de tre

A involução da linguagem

Acredito na evolução da linguagem. Daqui há alguns anos, não mais escreveremos usando os o alfabeto Latino, esse que eu e você estamos usando agora. Daí estaremos escrevendo através de um código cheio de símbolos, hastags, aspas e emoticons. Nada contra quem faz isso, é somente  uma observação. Mas, também quero dizer que a Internet vai nos deixar mais pobres na questão tanto da expressão dos sentimentos com da escrita. Isso porque a Interne, o Facebook tem levado a mudanças de comportamento, na linguagem e até mesmo na economia. Mas, além das transformações sociais, hoje quero fala da transformação da linguagem, que na verdade sempre foi e será algo dinâmico, mas essa transformação nos deixará mais pobres do ponto de vista semântico. Também prevejo que continuarmos assim, um dia a escrita vai virar peça de museu, as pessoas não vão mais escrever mas, digitar ou dar comandos de voz, ou até quem saber, usar as ondas mentais para dar comandos.

Sociedade e Poder

Existe uma frase que é atribuída a George Washington que diz assim: "Se você quer testar o caráter de alguém der-lhe poder.". Bem, se a frase é de autoria de um dos pais da independência norte-americana ou não, isso já não importa. O importante é saber como eu, você e as demais pessoas lidam com o Poder nos dias de hoje.  Conspirações a parte, nós seres humanos temos poder em menor ou maior grau e extensão dependendo do que fazemos na vida. Um professor, um policial, um político, um líder qualquer,  um Pai ou uma mãe são figuras de autoridade que tem poder circunstancial sobre pessoas ou seres inanimados.  O Estado tem um outro tipo de poder, o coercitivo que os Filósofos chamam de ferramenta de   repressão usado pelo Estado, o jusfilósofos como Hans Kelsen chamam de poder de coerção.  Existe o poder sobre o corpo do outro, existe o poder opressor, existe o poder com dom de libertação.  No Aurélio o significado de poder é em resumo:   s.m. Capacidade ou possibilida