Esse fim de semana fiz uma viagem a uma cidade próxima. E triste ver como toda a floresta que havia aqui antes da abertura da Belém-Brasilia agora é somente uma lembrança na mente de quem a viu ainda virgem, os índios.
É triste ver como nós homens civilizados cuidamos da terra. Ver montes e mais montes pelados e sendo desmatados é dar uma dor no coração. Ver nos campos troncos de árvores carbonizados, resquícios de uma floresta exuberante é dar uma dor no coração.
Ver que já existe um processo de desertificação é também de doer meu coração. Tudo isso pode ser visto ao longo da BR que nos leva pra cidade do aço, há pouco mais de 70 km.
Mas, o que o homem em boa e sã consciência não faz, o Capitalismo faz ou fará movido por seus interesses. Já que não existe nenhum projeto de reflorestamento movido por parte de qualquer mortal que tenha derrubado uma árvore, mas existe um projeto de plantação de Eucaliptos.
O que falta ao homem dessa parte do trópico úmido senão uma aquiescência de que ele nada é sem a natureza. E de que tudo o que um dia tiramos dela, existe porque foi plantado.
Muita madeira foi derrubada por essas paragens e mesmo não sendo um engenheiro ambiental, o que posso ver é que a vegetação que deu lugar a que existia antes é um como um retrato distorcido da beleza da mata outrora.
Quanto pagaremos por todo esse desmatamento? Já pagamos por nossa inconsciência e pela forma irresponsável como tratamos o meio ambiente. Haveria necessidade de derrubada de tanta mata para a criação de pastagens? Os EUA criam gado em espaço confinado e alimentam mais de 250 milhões de pessoas.
Isso é a face de um Capitalismo que não conhece limites e da cobiça desse sistema humano.
Isso é a face de um Capitalismo que não conhece limites e da cobiça desse sistema humano.
Nos falta aquela consciência de que dependemos da natureza, e como não poderia deixar de falar de uma cena do filme “O Último dos Moicanos”, onde logo no início uma animal é abatido. Nessa cena um índio faz uma oração pedindo perdão pelo abate do animal.
Sim, eles os índios os habitantes originais dessas terras, foram e são os únicos capazes de se relacionar com a natureza sem destrui-lá.
Este é um espaço das ideias, do ideário, de nós mesmos...
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