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domingo, abril 21, 2013

O homem Destruidor


Com a queda do homem, toda a criação foi amaldiçoada. Quando o homem caiu e o pecado entrou no mundo todo o Universo foi afetado e com isso tudo que existe nessa dimensão sentiria ou sentirá um dia as conseqüências do pecado original.

Com o pecado foram criados os povos, as culturas, o Capitalismo, a propriedade privada, o individualismo, o egoísmo e como conseqüência desse egoísmo o homem criou o carro[1], a casa própria, os planos de saúde, ou seja, tudo aquilo que se opôs ao plano original de Deus para o homem, ou seja, a lista é quase infindável...

Para ver isso basta ler Gênesis em seus primeiros capítulos e por inferência veremos que aquilo que é a nossa sociedade é, é o oposto daquilo que Deus designou para o homem. Em resumo aquilo que Deus sonhou para o homem, não é aquilo que o homem sonhar em viver.

Também em Gênesis que vemos um homem em harmonia com a natureza e assim o seria para sempre se Adão não tivesse errado. Também podermos apreender da leitura do texto de que o homem era o mordomo da Terra, um tipo de administrador, livre inclusive de qualquer outra influência espiritual que não fosse à do próprio Deus.

Hoje vemos a desarmonia deste homem perdido com a natureza que Deus criou para que fosse governada por ele, mas, não degradada. As Queimadas, a exploração ilegal de madeira, o lixo que jogarmos na rua e no meio ambiente, os desastres ambientais provocados pela ganância do homem são uma manifestação de um principio de destruição que entrou no coração do homem e que já não estar mais livre de nenhuma influência espiritual externa.  

E com a entrada desse principio de destruição, desde tempos imemoriais o homem tem destruído a natureza ao seu redor e se destruído nas drogas, nas guerras e no álcool. Agora essa natureza de destruição do homem faz parte do DNA adâmico.  

Agora esse homem é governado e influenciado por forças espirituais que estão além de sua compreensão natural já que com a queda, o homem, não perdeu somente Deus de vista, uma referência de toda a perfeição, mas também, perdeu o referencial para o seu relacionamento com a natureza, com o próximo, etc.

Com a expulsão do paraíso começam as desgraças da humanidade e também a degradação do planeta. Isso é uma conseqüência lógica e clara da saída do Paraíso, já que lá o homem não precisaria ter casa, pois o paraíso era a sua casa, pois tanto Adão como Eva dormiam nus na relva e  podiam comer de toda a sorte de frutas, (...).

Esse pecado, em suas diferentes facetas e manifestações na vida e nas sociedades, não poderia deixar de atingir a natureza. Essa natureza que hoje geme de dores de parto e que espera a manifestação dos filhos de Deus, em uma Terra devastada pelo racionalismo cientifico, pelo capitalismo europeu exportado e adaptado em diferentes sociedades, pelo nosso consumismo desenfreado e pela ganância do homem sem Deus.

Esse DNA adâmico e destruidor do homem provocou um dos maiores desastres ambientais da face da Terra. O desmatamento do Brasil que se processou desde os tempos da Colonização. Podermos ver isso nas cicatrizes da terra que são os troncos de árvores cortados pela exploração irracional de madeira e para a abertura de terras para a criação de gado.

Esse processo de desmatamento que levou o homem a ocupar quase todo o território brasileiro precisa ser revisto. Grandes extensões de terras precisam ser reflorestadas, o equilíbrio original precisa ser restaurado. É preciso se repensar esse sistema de produção necessita de grandes quantidades de terra para se manter.

Até que ponto isso vale a pena? Vale a pena pelo calor, pelos carros que produzirmos e compramos, pelos Filhos do Capitalismo[2]?  É o preço que pagarmos pelo churrasco de fim de semana. Mas, tudo isso precisa ser revisto.

Deus fará um novo céu e uma nova Terra, mas creio que como igreja nossa missão não é só de restaurar a imagem de Deus no homem, mas, também de restaurar e preservar essa natureza.




[1] O carro é uma das maiores invenções do homem, mas um grande exarcebado do egoísmo.
[2] Isso será o tema de um outro texto.

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