Baraka, um olhar...
Um filme lírico, um olhar sobre a humanidade, uma visão sobre o homem em diferentes culturas.
Baraka capta em suas cenas o ontem, o primitivo, o singelo, o outro e “nós”, a culura deles, a nossa cultura.
Um filme para ser visto, poesias em imagens, sons, dinâmica e movimento uma quase ode a humanidade.
O Eterno, o retorno, o homem, seu encontro com a morte, seus ritos.
Sim o homem, tem seus ritos, suas preces, o sagrado, suas simbologias, o “diferente”.
O antigo convive com o atual, a contemporaneidade do homem, seus movimentos.
As grandes cidades como um pulsar, o coração de um sistema de produção, a sinergia, o fluxo com que sangüíneo irrigando o sistema.
O homem mecanizado, as cidades compartimento, a multidão humana como animais enjaulados.
O tempo mesmo sendo um, corre mais rápido para outros, enquanto no olhar de um ianomâmi da Amazônia brasileira a Terra é destruída.
Os olhares falam por si, a linguagem fala, a natureza transborda, as imagens também falam por si.
A linguagem, a fotografia, os sons, é preciso ouvir, ver, quase sentir, entra em sintonia, deixa-se levar.
A natureza em seu estado primordial, sua força, seu encanto, seu sons, sua majestosidade.
Baraka palavra Sufi e quer dizer “benção, respiração, ou ainda a essência da vida em nós, uma referencia a idéia da volta do homem ao seu criador
Monges dervishes turcos rodopiam como que em transe, referência ao sufismo, uma espécie de religião que vem do persa é que prega a absenteísmo, da coisas materiais.
Assim é Baraka uma viagem pela humanidade, uma viagem pelo homem, suas manifestações culturais, um filme para se pensar, um filme de todos nós, um filme para se ver e para se refletir.
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