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Brasil no Volêi, minha retrospectiva


Aprendi a jogar volêi na rua de casa, com umas moças que moravam ali naquele tempo. Timhamos partidas memoráreis, onde um fio de varal era a rede, a rua nossa quadra, os postes de sinalização uma árvores de um lado e um portão vazado de ferro, bem alto, coisas que hoje não existem mais, e linha que demarcava a quadra era um pedaço de gesso, ou um pedaço de tilojo que usavamos para risca o asfalto. Quando um carro de passeio passava não tinha problema, mas o bandeirinha naquela época tinha a função de avisar quando passava um caminhão, e alguém tinha que correr pra baixar a linha rapidamente senão ficavamos sem a nossa "rede de volei".
Jogavamos partidas com 3 ou 4 pessoas, com 15 pontos (ainda não existia a pontuação de hoje). Partidas muito disputadas por sinal, com uma galera esperando barreira pra entra, às vezes jogavamos de 8 pontos, quando a bola não caia na lama ou no esgoto que corria a céu aberto naquela época. Quando isso acontecia o jeito era alguém pegar a bola e fica batendo até seca ou a gente passava ela na terra, pra seca mais rápido.
Foi nesse tempo que aprendi a amar esse esporte, sempre joguei futebol, mas o volêi também é uma parte importante na minha vida.
Um pouco depois em 86 fui treinar volêi, e até hoje me lembro do professor Ademir que queria fazer de mim um ás do volei. Uma triste ocorrência, ele se suicidou, acho que perdi um mentor, continuei no volei, me lembrando do que meu pai me falara de que eu ficaria com 1,82 de altura.
Não alcançei essa altura, fiquei com 1,75 ainda gosto muito de volei, e essa madrugada vi o Brasil perde para a Serbia e Montenegro, mas depois demos um show, um passeio.
Ficava chateado quando nos anos 80 o Brasil perdia da França, parecia que tinhamaos um problema de complexo de inferioridade.
Hoje é diferente, ganhamos e ganhamos bem, jogamos muito, muito mesmo. Agora temos uma capacidade de recuperação e uma auto-estima equilibrada. Claro que tudo isso tem um pessoal que estar por detrás, o Bernadinho, e a comissão técnica.
Não posso deixar de falar de Bernardo, não o Bernadinho que foi levantador, mas um outro que depois foi vereador pelo Estado do Rio de Janeiro mas um que tinha uma cortada na diagonal, que ao que me lembre ninguém mais tinha.
Hoje somos uma potência no Volei, e isso me me traz muito orgulho. Orgulho de ser brasileiro e de saber que somos um povo que tem um jeito especial de ser.

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