Esse fim de semana fiz uma viagem a uma cidade próxima. E triste ver como toda a floresta que havia aqui antes da abertura da Belém-Brasilia agora é somente uma lembrança na mente de quem a viu ainda virgem, os índios.
É triste ver como nós homens civilizados cuidamos da terra. Ver montes e mais montes pelados e sendo desmatados é dar uma dor no coração. Ver nos campos troncos de árvores carbonizados, resquícios de uma floresta exuberante é dar uma dor no coração.
Ver que já existe um processo de desertificação é também de doer meu coração. Tudo isso pode ser visto ao longo da BR que nos leva pra cidade do aço, há pouco mais de 70 km.
Mas, o que o homem em boa e sã consciência não faz, o Capitalismo faz ou fará movido por seus interesses. Já que não existe nenhum projeto de reflorestamento movido por parte de qualquer mortal que tenha derrubado uma árvore, mas existe um projeto de plantação de Eucaliptos.
O que falta ao homem dessa parte do trópico úmido senão uma aquiescência de que ele nada é sem a natureza. E de que tudo o que um dia tiramos dela, existe porque foi plantado.
Muita madeira foi derrubada por essas paragens e mesmo não sendo um engenheiro ambiental, o que posso ver é que a vegetação que deu lugar a que existia antes é um como um retrato distorcido da beleza da mata outrora.
Quanto pagaremos por todo esse desmatamento? Já pagamos por nossa inconsciência e pela forma irresponsável como tratamos o meio ambiente. Haveria necessidade de derrubada de tanta mata para a criação de pastagens? Os EUA criam gado em espaço confinado e alimentam mais de 250 milhões de pessoas.
Isso é a face de um Capitalismo que não conhece limites e da cobiça desse sistema humano.
Isso é a face de um Capitalismo que não conhece limites e da cobiça desse sistema humano.
Nos falta aquela consciência de que dependemos da natureza, e como não poderia deixar de falar de uma cena do filme “O Último dos Moicanos”, onde logo no início uma animal é abatido. Nessa cena um índio faz uma oração pedindo perdão pelo abate do animal.
Sim, eles os índios os habitantes originais dessas terras, foram e são os únicos capazes de se relacionar com a natureza sem destrui-lá.
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domingo, outubro 14, 2012
quarta-feira, agosto 15, 2012
O desastre cultural do Trópico Úmido.
Vivermos a face do relativismo societal. O limite entre o certo e o errado, entre o ético e o que é anti-ético é cada vez mais tênue. Não existe mais uma referrência de valores. Criam-se valores com a mesma velocidade que os se põe abaixo. Se hoje estarmos assim, sem parâmetro para o certo e o errado, como será daqui há 20 anos. Isso é o que eu chamo de desastre cultural. Não existe coisa pior pra uma sociedade do que não ter consciência societal. Essa dicotomia que se criou no Brasil entre quem tem dinheiro (poder), status é o grande atraso de nosso país. Essa falta de claridade nas coisas não é mais danoso para ninguém, mais a não ser a nós mesmos. Eis o desastre cultural dos trópicos. Por que? Por que temos um vasto território, com tantas possibilidades mas sem uma consciência societal, sem uma cultura de consciência de grupo, vivermos o imediastismo de nossas relações consumitórias, que não construem um futuro como nação e como povo, se nos separassemos do restante do país, estaríamos no mais baixo grau de civilidade. Civilidade essa perdida em algum lugar nessa caminho, dessa década passada, provavelmente por conta de um subsconsciente coletivo que ver que em nossas instituições políticas prevalecer a política em sua pior forma. Eis a o desastre. Mas, por que desastre? Porque o desastre é danoso para nós como povo. O desastre já enunciado no plano societal leva a deterioração de nossas relações e é explicado no índice de homicídios, de acidentes de trâsito e outros mais. Nosso relativismo social, moral e ético, não importa aos chineses, aos Bolívianos, Sudaneses. Ele importa a nós como povo e nação. Nação essa de consciência de grupo fragmentária, forjada na dinâmica da expansão do Capitalismo. Eis ai a nossa herança, a herança portuguesa do simplisismo, da falta de profundidade, da medíocridade latina e das desculpas para o nosso jeitinho que mais do que uma qualidade é uma maldição. Com isso temos uma cidade suja, uma política apática, a falta de inovação. Somos uma cultura imediatista, conformada pela prepoderâncias do Capitalismo que segue a sua marcha e nos fazer consumir mais e mais nos fazendo esqueçer do futuro, já que pensamos tão somente não mais no presente, mas no momento, no instante. Eis ai o desastre cultural do trópico Úmido.
sábado, agosto 04, 2012
Caminho para os gastos olímpicos
agosto 04, 2012
Olimpíadas de Londres. O Brasil nas olimpíadas de Londres, olimpíadas no Brasil
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04/08/2012 - 03h30
Entre 750 e 780 anos antes de Cristo, começaram os Jogos Olímpicos na Grécia, estritamente no amadorismo. O único prêmio entregue aos vencedores era a coroa de louros. Mas o amadorismo não durou muito tempo --as equipes representavam as cidades e a vontade de vencer acabou interferindo na beleza ética do espírito olímpico. A participação de grandes atletas gerou até o financiamento de equipes, afastando a exclusiva participação não profissional. Esse é padrão atual do desporto brasileiro.
Desde o século 19, o crescimento do interesse pelos confrontos dos clubes e das seleções (hoje estimulado por competentes profissionais de várias áreas) distorceu os preceitos amadoristas. Levou a quebras éticas nos confrontos. Predomina, na prática, o privilégio do desporto profissional. Transpostas para o presente, as informações que a pesquisa histórica levantou sugerem que o profissionalismo, aceito no Brasil, não é só invenção dos promotores de disputas esportivas. É comum ver na TV combates que parecem violentos, mas incluem golpes treinados para serem espetaculares.
Sob outro ângulo cabe pensar por que os Jogos Olímpicos de Londres não trouxeram, ao menos ainda, muitos sucessos para atletas de nosso país. Alguma coisa está errada. Causa aparente: autoridades do desporto preferem a monocultura do futebol profissional, que lhes dá mais lucro e cartaz, a contribuir para as práticas amadoras.
Os privilégios do esporte profissional levaram o Brasil a editar a Lei Geral da Copa de 2014. Fez concessões variadas, a ponto de até aceitar a revogação, durante o próximo campeonato mundial, de normas do Código de Defesa do Consumidor, com benefícios para a Fifa (Federação Internacional de Futebol). Elas incluem vistos e permissão de trabalho para seus indicados.
Pode ser que sejam confirmadas as previsões de grandes lucros para o Brasil nos próximos certames do futebol profissional. Não justificarão, porém, a desatenção com a Constituição, no referente ao amadorismo, para favorecer rendimentos de clubes, dirigentes e futebolistas. Desatenção que sacrifica o financiamento do esporte educacional e amador. Esquece o inciso 2º do art. 217 da Carta Magna, que manda observar "a destinação de recursos públicos para a promoção prioritária do desporto educacional". Prioritária, veja bem.
Nesse mesmo campo, a "Revista do Advogado", da Associação dos Advogados de São Paulo, de julho, divulgou número intitulado "Contratos", que inclui texto de Márcia Serra Negra, Ulisses Simões da Silva e André de Martini Menossi. Eles discutem, entre outros assuntos, a aceitação, pelo Brasil, de restrições impostas pela Fifa, chegando a normas do direito do consumidor, para excluir a responsabilidade da entidade por gastos acrescidos, oriundos dela.
A prioridade constitucional sugere remédios aptos para aumentar o número de atletas amadores, mas os interesses econômicos predominam para estimular simpatias e antipatias alheias ao valor atlético. Também foi assim em períodos da Grécia clássica. A rivalidade crescia e a vitória a qualquer custo inspirou condutas estranhas à esportividade, sem levar à melhor qualidade atlética. A lei sugere que os critérios atuais de aplicação dos dinheiros públicos, para o esporte, sejam repensados.
Walter Ceneviva é advogado e ex-professor de direito civil da PUC-SP. Assina a coluna Letras Jurídicas, publicada em "Cotidiano" há quase 30 anos. Trata, com cuidado técnico, mas em linguagem acessível, de assuntos de interesse para a área do direito. Escreve aos sábados na versão impressa de "Cotidiano".
Desde o século 19, o crescimento do interesse pelos confrontos dos clubes e das seleções (hoje estimulado por competentes profissionais de várias áreas) distorceu os preceitos amadoristas. Levou a quebras éticas nos confrontos. Predomina, na prática, o privilégio do desporto profissional. Transpostas para o presente, as informações que a pesquisa histórica levantou sugerem que o profissionalismo, aceito no Brasil, não é só invenção dos promotores de disputas esportivas. É comum ver na TV combates que parecem violentos, mas incluem golpes treinados para serem espetaculares.
Sob outro ângulo cabe pensar por que os Jogos Olímpicos de Londres não trouxeram, ao menos ainda, muitos sucessos para atletas de nosso país. Alguma coisa está errada. Causa aparente: autoridades do desporto preferem a monocultura do futebol profissional, que lhes dá mais lucro e cartaz, a contribuir para as práticas amadoras.
Os privilégios do esporte profissional levaram o Brasil a editar a Lei Geral da Copa de 2014. Fez concessões variadas, a ponto de até aceitar a revogação, durante o próximo campeonato mundial, de normas do Código de Defesa do Consumidor, com benefícios para a Fifa (Federação Internacional de Futebol). Elas incluem vistos e permissão de trabalho para seus indicados.
Pode ser que sejam confirmadas as previsões de grandes lucros para o Brasil nos próximos certames do futebol profissional. Não justificarão, porém, a desatenção com a Constituição, no referente ao amadorismo, para favorecer rendimentos de clubes, dirigentes e futebolistas. Desatenção que sacrifica o financiamento do esporte educacional e amador. Esquece o inciso 2º do art. 217 da Carta Magna, que manda observar "a destinação de recursos públicos para a promoção prioritária do desporto educacional". Prioritária, veja bem.
Nesse mesmo campo, a "Revista do Advogado", da Associação dos Advogados de São Paulo, de julho, divulgou número intitulado "Contratos", que inclui texto de Márcia Serra Negra, Ulisses Simões da Silva e André de Martini Menossi. Eles discutem, entre outros assuntos, a aceitação, pelo Brasil, de restrições impostas pela Fifa, chegando a normas do direito do consumidor, para excluir a responsabilidade da entidade por gastos acrescidos, oriundos dela.
A prioridade constitucional sugere remédios aptos para aumentar o número de atletas amadores, mas os interesses econômicos predominam para estimular simpatias e antipatias alheias ao valor atlético. Também foi assim em períodos da Grécia clássica. A rivalidade crescia e a vitória a qualquer custo inspirou condutas estranhas à esportividade, sem levar à melhor qualidade atlética. A lei sugere que os critérios atuais de aplicação dos dinheiros públicos, para o esporte, sejam repensados.
Quem és tu Brasil?
Um povo evoluído é um povo consciente de suas mazelas e de seus defeitos. Temos a tendência a sermos políticos demais. a um surrealismo idilíco. Somos muito medíocres quando fazermos uma comparação com outros países. Não temos uma cultura de consciência de grupo, temos aversão as regras tanto as gramaticais, como as da Lei. A herança portuguesa nos legou o jeitinho brasileiro e o simplisismo da ideias. Nossas elites são inertes e sem ética. Nosso modelo educacional falido. Somente uns poucos se sobressaem em um país ilha. Aliás, termos esse cunhado por Getúlio Vargas, pois, não temos um Brasil, mas vários Brasis, que convivem sobre a égide de uma República. Não temos uma única identidade, mesmo porque não se constroe uma identidade em cima de um esporte como o Futebol, mas se constroe uma identidade mediante o acordo que os habitantes de um território fazem ao terem que defender esse território de outros povos. Brasil quem és tu
quinta-feira, julho 26, 2012
SAMUEL SOUZA: Graças a Caema, mesmo sem chuva, centro de Imperat...
julho 26, 2012
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SAMUEL SOUZA: Graças a Caema, mesmo sem chuva, centro de Imperat...: Se não fosse apenas o vergonhoso desperdício que solta aos olhos dos imperatrizenses que circulam hoje cedo no centro da cidade, o volume de...