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segunda-feira, julho 08, 2024
sábado, julho 06, 2024
domingo, setembro 22, 2013
Elysium , Transumanização e Degradação Ambiental
setembro 22, 2013
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Ontem, mesmo com o tempo corrido
e puxado dos últimos dias não puder resistir e fui assistir “Elysium”, filme em
que Wagner Moura atua com Spyder, e que diga-se de passagem ainda fala com um inglês very
puxado.
Elysium é na minha opinião, mais
um filme de um sub gênero daquilo que eu chamo de cinema industrial norte
americano, já que o roteiro do filme
tratar de um futuro de degradação, apartheid social e transumanização.
Matt Demom é Max um cara branco
em uma Los Angeles super povoada por Latinos. Aqui o recado é bem claro, os
latinos com uma das maiores taxas de natalidade dos EUA, vão tornar a o Sonho
Americano um pesadelo. O subúrbio da cidade das estrelas mais lembra um bairro
de Quito no Peru.
Alice Braga, que começou “Cidade
de Deus, é uma enfermeira que tem uma filha com câncer em estágio terminal e
que na infância era a namorada de Max (Matt Demon), e que se torna o elo de
ligação do roteirista no filme, em um futuro em que ela e o nosso herói pró messiânico juntam suas forças por um causa.
Nisso o argumento do filme é
construído, na amizade de infância entre Max e Alice Braga, e na já degradada
Terra, muito embora o filme mostre apenas Los Angeles, nesse recorte da
realidade, um mundo pré apocalíptico.
Max é um operário na Armadyne uma gigante produtora de armas e
sistemas para os ricos de Elysium, uma espécie de refúgio para os ricos da
Terra, onde tudo é alegria, as pessoas são ricas, brancas e bonitas, e em cada
casa existe um equipamento que diagnosticar e cura as pessoas de todos os tipos
de doenças pensáveis.
Viram só o contraste entre os
latinos e os brancos caucasianos de “Elysium”, qual será o recado que o diretor
que mandar?
Os latinos são uma sub raça e os
branquelos são os únicos dignos a terem uma vida de verdade em um mundo futuro,
já que “Elysium”, representar a própria segregação da humanidade em duas
castas, as dos afortunados moradores do “Toro” que é o nome da estrutura que
abriga os afortunados moradores de “Elysium”, e os moradores da Terra.
De certa forma já existem vários lugares que podem ser chamados de “Elysium”, pelo mundo afora. A Europa, o Japão, e no Brasil os condomínios de luxo são podem ser comparados ao “Elysium” do filme, o que traduz o grau de alienação das classes mais altas em relação àqueles que são usados pelo Capitalismo ou seria Capetalismo.
Também é importante ver que Max
após ser exposto a uma dose letal de radiação, passar a usar exoesqueleto, para
lhe possibilitar uma sobre vida e assim seqüestrar o executivo da Armadyne. O
uso do exo esqueleto, nos lembra Star Wars, Homem de Ferro, é uma clara
referência ao futuro da humanidade, a trans humanização, onde maquina e homem
se fundem em um só.
No fim disso tudo, o grande sonho
de Max, que é também sua promessa se realizar com a invasão de “Elysium”, e ai
em seu fim o filme tem uma pitada de messianismo, Max salvar a humanidade, da
segregação social, do abandono, e das doenças, tudo com um simples upload de
dados de sua cabeça.
sábado, setembro 14, 2013
Imperatriz e suas questões prementes
setembro 14, 2013
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Cidade estratégica situada na confluência
de três estados, celulares, carros de última geração, Shoppings, grandes marcas
nacionais e internacionais, a primeira fábrica de verdade. Lugar onde primeiros
e terceiros mundos se confundem, se confrotam de certa forma.
Imperatriz viu nascer uma nova
classe consumidora, que vai todos os dias ao shopping, que consome comida
fast-food, que vai as compras nos Mix´s da vida.
Hoje a cidade que conta com a
circulação de 100 mil veículos dia, está sufocada entre a BR e o Rio Tocantins,
sem espaço para crescimento já que houve a criação de novos municípios no seu
entorno.
Imperatriz é uma cidade que tem
várias facetas, com pessoas de diferentes nacionalidades e culturas, mas ainda
é uma cidade que cuida mal de sim mesma.
Apesar de toda a dita “evolução econômica”,
ainda somos muito ruins quanto à questão da forma como tratarmos a cidade,
quando jogarmos lixo na rua.
A população não contribui e a
prefeitura também não faz a sua parte. Na verdade isso se tornar até contraditório
que uma cidade que vai ter uma das maiores fábricas de papel e celulose seja
das mais sujas que já morei.
Pessoas em seus carrões jogam
lixo na rua, crianças, pedestres, universitários, praticamente ninguém escapa
de ser um Zé Cascão. Mas, o que mais chamar a minha atenção é como as pessoas
são conformadas não somente com essa situação, mas com outras tantas calamitosas,
como a falta de planejamento urbano, a falta do cumprimento do poder público em
exercer o seu papel.
O verdadeiro desenvolvimento
passar pela questão da mentalidade do povo. Os europeus já foram um dos povos
mais porcos do mundo, mas evoluíram. Já se degladiaram em guerras religiosas e políticas,
mas evoluíram.
Mas, não somente a questão do
lixo, mas da sociedade como um todo, uma crise que vai além da questão do lixo
urbano, mas perpassar questões como o caráter das pessoas, a forma como elas dirigem e resolvem os seus conflitos
interpessoais.
Não vou me delongar no texto, mas
quero somente chamar a atenção que o verdadeiro desenvolvimento não somente uma
questão material, mas, também de mudança de mentes e atitudes.
A evolução faz parte natural do
Sistema Capitalista, que quer que mais pessoas sejam consumidoras, mas a parte que cabe a cada um de nós como
pessoas isso o capitalismo não pode fazer, isso quer dizer que é preciso
repensar os hábitos não somente de consumo, mas o comportamento e os valores de
uma forma geral.
Nisso acho que a uma das poucas
diferenças entre nos e as tribos primitivas da África é que eles embora eles nunca
possam fazer parte do Sistema, pelo menos não terão contribuído para a
destruição do planeta como nos estamos fazendo.
No caso deles a ignorância é benéfica,
e nosso caso a nossa ignorância de certas nuances da vida é o desperdício de
recursos, tempo e dinheiro e além disso o pior de todos os desperdícios, o da
vida.
Então ainda falta o verdadeiro
desenvolvimento, que é aquele que o cidadão depois de chupar uma balinha não
jogar o papel da embalagem na rua. O verdadeiro desenvolvimento é aquele em que
as pessoas não resolvem seus conflitos na bala; O verdadeiro desenvolvimento é
aquele em que as pessoas se respeitam no trânsito.
Sim quando tivermos esse “verdadeiro
desenvolvimento” ai sim seremos um povo evoluído.
sábado, julho 20, 2013
Um Brasil chamado Ghetto
julho 20, 2013
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Recentemente fiz uma viagem à
capital de nosso estado e puder perceber alguns fatos sociais interessantes
tais como o consumo aquecido da classe C, a eminência dos Shopping Centers,
como templos do consumo.
A ilha conta hoje com dois
shoppings que não existiam quando fui pela última vez, o da Ilha e o Rio Anil.
O primeiro é de estilo mais popular, pelo tamanho e pelas lojas presentes,
apesar de contar com uma loja de uma
grande marca de celulares.
O segundo tem uma localização
mais privilegiada, uma franquia de cinema norte-americana e três pisos e muito
aço, tanto nas fundações como na estrutura e uma praça de alimentação melhor.
Talvez uma das minhas maiores
constatações seja a de que querendo ou não existe basicamente dois Brasis. Um
pró europeu, em suas características culturais, de consumo e de cor de pele e outro,
um Brasil simbiótico ameríndio, negróide que embora convivam na mesma cidade
estão separados pela questão do consumo.
Nesse momento nada exemplifica
isso melhor do que essa distinção. Um modelo de shopping para os ricos e outros
para os da classe “C”.
A sectarização, o ghetto cultural,
econômico que separa as classes no Brasil existir, mas não sei se de forma
arquitetada ou não, refletido nesses dois empreendimentos.
Quem imaginaria em uma tarde de
meio de semana um Shopping Center para classe “C” com filas para entrada no
cinema. Esse fato é inédito, já que nem em meus anos de estadia em Brasília me
lembro de ter visto isso.
A questão é que evoluímos na
economia de forma estrutural, por conta dos novos hábitos de consumo dos
emergentes, mas a questão da falta de consciência de grupo é ainda premente,
pelo dissociativismo desses grupos sociais, os ditos pro europeus, e o restante
do povo.
Enfim, um país, mas vários Brasis